Vinicius Expedito

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06/06/2017

Medo, Ansiedade, Esquiva, Pânico

          Pânicos, fobias, inquietações, e medo, têm entendimento na psiquiatria como sinais e sintomas de ansiedade. São, de fato, grupos clínicos diferentes, mas com uma "coincidência" nada coincidente: são recebidos e gerenciados na mesma região cerebral: nos nossos sistemas límbicos. Na região cinzenta medial do cérebro de mamíferos, um conjunto de gânglios, o "núcleo límbico", se interage com as informações aferentes sensoriais e conduzem nossas emoções como um todo. 
          Em última instância, rsrs, para que não complique mais, são eles que decidem para nós o que sentiremos e entenderemos como medo e o que entenderemos como segurança. Se devemos lutar, fugir, correr, perante um perigo, ou enfrentar uma situação que entendemos como perigo. Comumente (mais do quê deveríamos!) dizemos que estamos em pânico... 
...

          O pânico. Síndrome clínica de crise única: 1. ansiedade paroxística, o "ataque de pânico", 2. ansiedade antecipatória e 3, esquiva fóbica. É um evento paroxístico, que pode ou não se repetir. Se ele se repetir, indica gravidade e exige tratamento. Passa a ser chamado de síndrome do pânico, quando se repete.
          A sensação de ansiedade  engloba então, o medo, a fobia, a fuga... Uma das palavras que tem se criado para expressar esse sentimento hoje é pânico, mas pânico é um transtorno específico, bem definido, como vimos agora. Ansiedade se tornou ainda mais genérico para juntar essa miscelânea de sentimentos. A síndrome do pânico, como vimos, exige critérios e é bem descrita. 
         Há que se avaliar, com o profissional, se nossa ansiedade corresponde a uma fobia, medo, evitação ou uma síndrome do pânico completa...

18/04/2017

Ansiedade e Depressão

    Vou dar uma daquelas pequenas explicações que apreendi em meus estudos e costumo falar no blogspot...
    Ansiedade e depressão eram vistas há mais de 40 anos, de forma teórica, como transtornos opostos da saúde mental, com sintomas opostos. Algo assim: quem tinha ansiedade era entendido como aquela pessoa agitada, inquieta, preocupada, comumente tendo medos e fobias; as pessoas deprimidas, vistas como lenificadas, apáticas, sem vontade para atividades da vida diária.
    Em um segundo momento de concepção teórica, a ansiedade tinha os mesmos tipos de sintomas citados e precedia um episódio depressivo, com tempos variados de evolução, mais comumente 6 meses após o início dos sintomas de ansiedade.
    Os sintomas de ansiedade, que começam primeiro, na adolescência inicial, têm muito melhores resultados se tratados assim que aparecem.
    Fica a dica então!
    Se ocorrem sinais de ansiedade em uma criança, adolescente ou adulto é muito importante iniciar o tratamento para evitar complicações, especialmente, a depressão.