Vinicius Expedito
Rua Prof. Alberto Pacheco, 125/701, Viçosa-MG
Avenida Sant' Anna, 53, Jequeri-MG
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14/05/2009
Rubinho 2
Rubinho ficou na Ferrari um tanto de anos para ver o Schumacher ganhar. Tá certo, o Schumacher é heptacampeão, detém quase todos os recordes. Não detém o de maior número de provas, que é do Rubinho, mas nunca deixaram o Rubinho ganhar uma corrida que o Schumi não pudesse ganhar. É mais ou menos o seguinte: - Rubinho, você já tá acostumado a ser vice; mais uma vez não vai matar.
Rubinho e a Brawn GP
Todos nós já vimos muitas das novelas Rubinho Barrichelo, e não é diferente esse ano. É óbvio que a Brawn GP depois de ver o britânico Jenson Button ganhar 4 das 5 primeiras corridas já o considera seu piloto principal. Ou vamos acreditar no Rubinho dizendo que vai brigar por igualdade com seus dois pódiuns - dois segundos lugares - sem hino.
Que o britânico Richard Brenson (bilionário que investiu uns eurozinhos na equipe) quer ganhar o título, também não temos dúvida. Afinal, como ele quer, tem caixa até para fazer viagem espacial. Ressalte-se, enalteça-se que Brenson também investe contra o aquecimento global.
Que o britânico Richard Brenson (bilionário que investiu uns eurozinhos na equipe) quer ganhar o título, também não temos dúvida. Afinal, como ele quer, tem caixa até para fazer viagem espacial. Ressalte-se, enalteça-se que Brenson também investe contra o aquecimento global.
13/05/2009
13 de maio
É claro que não temos a ingenuidade de pensar que foi somente uma assinatura da princesa Isabel. Ecos de liberdade já gritavam por dezenas de países e o pensamento republicano replicava idéias. Não se admitia mais a vil covardia de acorrentar seres humanos, obrigá-los a trabalhar por pouco ou nada, tirar-lhes suas tribos, pátrias e casas. Tomar, também, seus filhos por escravos.
Por que enorme dádiva alguns podiam realizar isso e outros deviam se submeter? Não me recordo de nenhuma sobrevalia divina que dê mais direitos a brancos do que a negros. Já não cabia, em 1888, dizer a alguém que era ou não livre. Jé éramos livres porque nascíamos com essa herança: ser livres. Não deveria precisar estar escrito em qualquer pergaminho, carta ou lei!
É claro que não temos a ingenuidade de pensar que foi somente uma assinatura da princesa Isabel. Ecos de liberdade já gritavam por dezenas de países e o pensamento republicano replicava idéias. Não se admitia mais a vil covardia de acorrentar seres humanos, obrigá-los a trabalhar por pouco ou nada, tirar-lhes suas tribos, pátrias e casas. Tomar, também, seus filhos por escravos.
Por que enorme dádiva alguns podiam realizar isso e outros deviam se submeter? Não me recordo de nenhuma sobrevalia divina que dê mais direitos a brancos do que a negros. Já não cabia, em 1888, dizer a alguém que era ou não livre. Jé éramos livres porque nascíamos com essa herança: ser livres. Não deveria precisar estar escrito em qualquer pergaminho, carta ou lei!
12/05/2009
Cebiche, ceviche
(peixe com legumes e ervas picantes)
Muitas lendas e histórias rondam a origem e o modo de preparar desse delicioso prato de peixe. É considerado o prato nacional peruano e esta é sua origem mais provável. Há quem diga que por ser preparado com limão, lima e pimentas, seu nome se origina de “son of a bitch”, cunhado por ingleses devido ao seu sabor picante. Outra possível origem do nome é uma derivação do prato espanhol escabeche, farto de cebolas e batatas. O certo é que há muitas formas de prepará-lo e mais formas ainda de deliciá-lo.
Os ingredientes básicos são simples, fáceis de encontrar e promovem um sabor único. No peru, é feito com peixe branco, limão e/ou lima e piri-piri, como são conhecidas por lá as pimentas.
(peixe com legumes e ervas picantes)
Muitas lendas e histórias rondam a origem e o modo de preparar desse delicioso prato de peixe. É considerado o prato nacional peruano e esta é sua origem mais provável. Há quem diga que por ser preparado com limão, lima e pimentas, seu nome se origina de “son of a bitch”, cunhado por ingleses devido ao seu sabor picante. Outra possível origem do nome é uma derivação do prato espanhol escabeche, farto de cebolas e batatas. O certo é que há muitas formas de prepará-lo e mais formas ainda de deliciá-lo.
Os ingredientes básicos são simples, fáceis de encontrar e promovem um sabor único. No peru, é feito com peixe branco, limão e/ou lima e piri-piri, como são conhecidas por lá as pimentas.
Já preparei o Cebiche em várias ocasiões e com algumas variações. Não levo muito a sério o tipo de peixe que uso e confesso que ficou excelente com salmão, badejo e dourado. Na bebida para acompanhar, não dá pra inventar muito: vinho branco, um bom espumante ou um lambrusco bem selecionado.
Vamos ao cebiche?
Ingredientes
Vamos ao cebiche?
Ingredientes
600g de filé de salmão
2 batatas grandes
2 tomates maduros
2 pimentões (de preferência o roxo, de sabor adocicado) 3 cebolas roxas
1 xicara de suco de limão
1 cabeça grande de alho ralado ou espremido
½ xícara de chá de pimentas biquinho
½ xícara de chá de leite integral
1 colher de sopa rasa de sal
1 colher de café de pimenta calabresa seca
Outras pimentas a gosto
1 colher de café de açafrão
Preparo (à moda do chef Vinicius)
2 batatas grandes
2 tomates maduros
2 pimentões (de preferência o roxo, de sabor adocicado) 3 cebolas roxas
1 xicara de suco de limão
1 cabeça grande de alho ralado ou espremido
½ xícara de chá de pimentas biquinho
½ xícara de chá de leite integral
1 colher de sopa rasa de sal
1 colher de café de pimenta calabresa seca
Outras pimentas a gosto
1 colher de café de açafrão
Preparo (à moda do chef Vinicius)
Acrescente meia xícara de óleo a uma panela grande e aqueça. No ponto de fritura, coloque com cuidado o salmão de forma a cobrir o fundo da panela e deixe fritar por alguns minutos, sem virar o peixe. Acrescente o sal, o limão, o alho e a pimenta calabresa e mantenha em fritura até perceber que o peixe cozinhou por completo. Nesse momento note que o peixe estará corado por baixo. Não vire. Acrescente os outros ingredientes em sequencia – pimenta biquinho, açafrão, batatas, tomate, cebola, pimentão e tomate. Coloque um pouco de água quente e tampe a panela. Cozinhe até a batata amaciar e sirva com uma salada fresca. Diga-me se ficou bom! Se não ficar também... Risos.
11/05/2009
Em existencialismo, sobre tempo e jabuticaba...
Olá amigos,
muitos sabem que eu me arrisco nas letras, entre prosa e poesia. Há alguns meses, recebi um texto com o título parecido com o deste, que me soou muito melancólico e pessimista. Resolvi parodiá-lo com um humor diferente. Que tal?
Em existencialismo, sobre tempo e jabuticaba
Contei meus anos. Descobri que não faz diferença pensar em quanto terei pra viver, mas, sim, quanto tempo aproveitarei. A morte é a verdade que todos sabemos e por isso somos iguais. Sinto-me como aquele menino, que colheu na jabuticabeira, um pote de jabuticabas. As primeiras peguei logo, de pronto, da jabuticabeira. Das maiores aproveitei o caroço. Enguli. Para as outras que se penduravam na jabuticabeira, sorri. Sabia que tinha tempo. Limpei-as, mordi. Era bonita a jabuticabeira, tive mais tempo. Colhi o momento de observar as jabuticabas, transcendental - as bonitas e as feias.
Em muitos momentos - trascendentais - já estive de egos inflados. Inclusive do meu. Às jabuticabas, não atribuo egos, sabia que era da sua essência serem bonitas ou feias. Inquietei-me com os que cobiçavam os outros egos. Aplaudi os lugares, os talentos, a sorte. Ocupei-me pelas coisas que eu próprio podia: sorte, talento, momentos. Sei que não mereço dizer o mal dos outros. São eles. Participei, chorei, aplaudi, apaziguei as brigas, embora soubesse que o cargo de secretário-geral do coral não me cabia. Cabia o meu canto, um dos de muitos tenores. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Desejava a essência, o coral, as jabuticabas, as pitangas. Minha alma compadece, entende, solidariza-se. Sem desejar mais jabuticabas, fui à pitangueira. Havia poucas maduras. Esperei uma semana. Voltei lá.
Sei que Deus há em torno de mim, amigo, essencial...
muitos sabem que eu me arrisco nas letras, entre prosa e poesia. Há alguns meses, recebi um texto com o título parecido com o deste, que me soou muito melancólico e pessimista. Resolvi parodiá-lo com um humor diferente. Que tal?
Em existencialismo, sobre tempo e jabuticaba
Contei meus anos. Descobri que não faz diferença pensar em quanto terei pra viver, mas, sim, quanto tempo aproveitarei. A morte é a verdade que todos sabemos e por isso somos iguais. Sinto-me como aquele menino, que colheu na jabuticabeira, um pote de jabuticabas. As primeiras peguei logo, de pronto, da jabuticabeira. Das maiores aproveitei o caroço. Enguli. Para as outras que se penduravam na jabuticabeira, sorri. Sabia que tinha tempo. Limpei-as, mordi. Era bonita a jabuticabeira, tive mais tempo. Colhi o momento de observar as jabuticabas, transcendental - as bonitas e as feias.
Em muitos momentos - trascendentais - já estive de egos inflados. Inclusive do meu. Às jabuticabas, não atribuo egos, sabia que era da sua essência serem bonitas ou feias. Inquietei-me com os que cobiçavam os outros egos. Aplaudi os lugares, os talentos, a sorte. Ocupei-me pelas coisas que eu próprio podia: sorte, talento, momentos. Sei que não mereço dizer o mal dos outros. São eles. Participei, chorei, aplaudi, apaziguei as brigas, embora soubesse que o cargo de secretário-geral do coral não me cabia. Cabia o meu canto, um dos de muitos tenores. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Desejava a essência, o coral, as jabuticabas, as pitangas. Minha alma compadece, entende, solidariza-se. Sem desejar mais jabuticabas, fui à pitangueira. Havia poucas maduras. Esperei uma semana. Voltei lá.
Sei que Deus há em torno de mim, amigo, essencial...
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