Vinicius Expedito

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14/05/2009

Rubinho 2

Rubinho ficou na Ferrari um tanto de anos para ver o Schumacher ganhar. Tá certo, o Schumacher é heptacampeão, detém quase todos os recordes. Não detém o de maior número de provas, que é do Rubinho, mas nunca deixaram o Rubinho ganhar uma corrida que o Schumi não pudesse ganhar. É mais ou menos o seguinte: - Rubinho, você já tá acostumado a ser vice; mais uma vez não vai matar.

Rubinho e a Brawn GP

Todos nós já vimos muitas das novelas Rubinho Barrichelo, e não é diferente esse ano. É óbvio que a Brawn GP depois de ver o britânico Jenson Button ganhar 4 das 5 primeiras corridas já o considera seu piloto principal. Ou vamos acreditar no Rubinho dizendo que vai brigar por igualdade com seus dois pódiuns - dois segundos lugares - sem hino.
Que o britânico Richard Brenson (bilionário que investiu uns eurozinhos na equipe) quer ganhar o título, também não temos dúvida. Afinal, como ele quer, tem caixa até para fazer viagem espacial. Ressalte-se, enalteça-se que Brenson também investe contra o aquecimento global.

13/05/2009

13 de maio

É claro que não temos a ingenuidade de pensar que foi somente uma assinatura da princesa Isabel. Ecos de liberdade já gritavam por dezenas de países e o pensamento republicano replicava idéias. Não se admitia mais a vil covardia de acorrentar seres humanos, obrigá-los a trabalhar por pouco ou nada, tirar-lhes suas tribos, pátrias e casas. Tomar, também, seus filhos por escravos.

Por que enorme dádiva alguns podiam realizar isso e outros deviam se submeter? Não me recordo de nenhuma sobrevalia divina que dê mais direitos a brancos do que a negros. Já não cabia, em 1888, dizer a alguém que era ou não livre. Jé éramos livres porque nascíamos com essa herança: ser livres. Não deveria precisar estar escrito em qualquer pergaminho, carta ou lei!
Galera do Coluni
Vamos nos lembrar que estamos nos aproximando de 15 anos que nos deleitamos com as provas de vestibular. Ufa! É hora de comemorar então, em 2010. Não é cedo para começar a planejarmos. Poesia de Augusto dos Anjos pelo Walter Leite e Macarrão, Brás Pires contando as mesmas piadas...

12/05/2009

Cebiche, ceviche
(peixe com legumes e ervas picantes)

Muitas lendas e histórias rondam a origem e o modo de preparar desse delicioso prato de peixe. É considerado o prato nacional peruano e esta é sua origem mais provável. Há quem diga que por ser preparado com limão, lima e pimentas, seu nome se origina de “son of a bitch”, cunhado por ingleses devido ao seu sabor picante. Outra possível origem do nome é uma derivação do prato espanhol escabeche, farto de cebolas e batatas. O certo é que há muitas formas de prepará-lo e mais formas ainda de deliciá-lo.

Os ingredientes básicos são simples, fáceis de encontrar e promovem um sabor único. No peru, é feito com peixe branco, limão e/ou lima e piri-piri, como são conhecidas por lá as pimentas.

Já preparei o Cebiche em várias ocasiões e com algumas variações. Não levo muito a sério o tipo de peixe que uso e confesso que ficou excelente com salmão, badejo e dourado. Na bebida para acompanhar, não dá pra inventar muito: vinho branco, um bom espumante ou um lambrusco bem selecionado.
Vamos ao cebiche?

Ingredientes
600g de filé de salmão
2 batatas grandes
2 tomates maduros
2 pimentões (de preferência o roxo, de sabor adocicado) 3 cebolas roxas
1 xicara de suco de limão
1 cabeça grande de alho ralado ou espremido
½ xícara de chá de pimentas biquinho
½ xícara de chá de leite integral
1 colher de sopa rasa de sal
1 colher de café de pimenta calabresa seca
Outras pimentas a gosto
1 colher de café de açafrão

Preparo (à moda do chef Vinicius)

Acrescente meia xícara de óleo a uma panela grande e aqueça. No ponto de fritura, coloque com cuidado o salmão de forma a cobrir o fundo da panela e deixe fritar por alguns minutos, sem virar o peixe. Acrescente o sal, o limão, o alho e a pimenta calabresa e mantenha em fritura até perceber que o peixe cozinhou por completo. Nesse momento note que o peixe estará corado por baixo. Não vire. Acrescente os outros ingredientes em sequencia – pimenta biquinho, açafrão, batatas, tomate, cebola, pimentão e tomate. Coloque um pouco de água quente e tampe a panela. Cozinhe até a batata amaciar e sirva com uma salada fresca. Diga-me se ficou bom! Se não ficar também... Risos.

11/05/2009

Em existencialismo, sobre tempo e jabuticaba...

Olá amigos,
muitos sabem que eu me arrisco nas letras, entre prosa e poesia. Há alguns meses, recebi um texto com o título parecido com o deste, que me soou muito melancólico e pessimista. Resolvi parodiá-lo com um humor diferente. Que tal?

Em existencialismo, sobre tempo e jabuticaba

Contei meus anos. Descobri que não faz diferença pensar em quanto terei pra viver, mas, sim, quanto tempo aproveitarei. A morte é a verdade que todos sabemos e por isso somos iguais. Sinto-me como aquele menino, que colheu na jabuticabeira, um pote de jabuticabas. As primeiras peguei logo, de pronto, da jabuticabeira. Das maiores aproveitei o caroço. Enguli. Para as outras que se penduravam na jabuticabeira, sorri. Sabia que tinha tempo. Limpei-as, mordi. Era bonita a jabuticabeira, tive mais tempo. Colhi o momento de observar as jabuticabas, transcendental - as bonitas e as feias.

Em muitos momentos - trascendentais - já estive de egos inflados. Inclusive do meu. Às jabuticabas, não atribuo egos, sabia que era da sua essência serem bonitas ou feias. Inquietei-me com os que cobiçavam os outros egos. Aplaudi os lugares, os talentos, a sorte. Ocupei-me pelas coisas que eu próprio podia: sorte, talento, momentos. Sei que não mereço dizer o mal dos outros. São eles. Participei, chorei, aplaudi, apaziguei as brigas, embora soubesse que o cargo de secretário-geral do coral não me cabia. Cabia o meu canto, um dos de muitos tenores. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Desejava a essência, o coral, as jabuticabas, as pitangas. Minha alma compadece, entende, solidariza-se. Sem desejar mais jabuticabas, fui à pitangueira. Havia poucas maduras. Esperei uma semana. Voltei lá.

Sei que Deus há em torno de mim, amigo, essencial...