Vinicius Expedito

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28/01/2011

Sobre amor e solidão. De mãe.

Nos seus primeiros estudos, Freud já chegou a grandes conclusões do que se tornou sua eminente psicologia. Conseguiu separar, com certeza razoável, aspectos racionais que podiam diferenciar os amores da alma, do corpo, do pensamento, do tempo... Isso parecia concluir que determinado sentimento derivava e era lembrado e representado por nós pelo seu caráter principal. Onde acontecia, com quem acontecia. Se tinha para nós correspondências com uma determinada pessoa, momento, se era mais corporal ou psicológico.
Isso, para esse tosco psiquiatra que escreve, dá ao amor e já diretamente, um aspecto enorme. Por vezes perpassando nossos sentidos, pessoas, lembranças. Assim, embora a palavra, para mim, seja a mesma, poderíamos falar de: amor de irmão, de mãe, de pai, de time, de religião. Por um semelhante como cada um correspondendo a poros "principais" do nosso sentimento de amor.
Amor de mãe, para John Bowlby, por exemplo teria um aspecto de vínculo, por termos nascido de uma estrutura - o cordão umbilical - englobada e alimentada pela mãe.
Outros "amores" teriam aspectos menores para Bowlby e são por ele chamados de apego. Assim, por irmãos, pais, amigos, companheiros, temos aspectos imensos do amor, diferenciável do amor de mãe pelo aspecto vinculativo do dela.

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