Por outra sugestão de Poliane Alfenas, tenho o terceiro post à tradicional. (Ela e outros amigos me cobram e lêem). Familia Kanadani também, sempre inspiração.
Poliane me propõem um texto sobre aprendizado e fases que, só pude dizer pra minha secretária que eu iria escrever sem pesquisar e diria porquê.
Pela sedimentação do conhecimento de Paulo Freire e Piaget.
O extenso conhecimento de cultura europeia, sua formação acadêmica ampla e muito dedicada à observação, incluindo seus filhos... Cinquenta livros. Um milhar de artigos. Sua observação de que o aprendizado e a organização da motricidade cumprem uma sequência, natural, fato. Quando mais maduro, conviveu com Jung, Bleuler, Schneider, em Heidelberg. Sua análise dessa "sequência do aprendizado e do aprendizado em sequencia" permitiu produzir conceitos computacionais nos anos 80!...
Paulo Freire. O aprendizado pela dialética: você faz fazendo, então você só aprende fazendo, fazendo diferente, testando, e ainda fazendo outras descobertas. 41 Honoris causa, incluindo Cambridge e Oxford.
Exemplo: seu bebê já sabe brincar de macinha. Aprendeu a fazer uma bolinha e agora está fazendo uma figura geométrica estranha. Não interrompa. O Piaget disse que ele está tentando fazer o cubo e vai conseguir. Se ele pedir uma pequena ajuda, ofereça e observe... Da próxima vez ele vai tentar outra coisa. Se desistir do cubo, não insista nem o afaste... Lembram do prazer? Se você interferir, poderá interromper o prazer e esse brincar não serve...
A maneira construtivista, simples, Paulo Freire de ser, por vezes criticada. Naquela escola que pouco aderiru à ideia de fazer fazendo, viver vivendo. Material inadequado, cores "pastéis"; por vezes professores nada menos. Nem Paulo freire, nem Piaget no pensamento.
Sei lá!
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