Eu queria escrever uma poesia
que não falasse de lágrimas,
nem só de sonhos.
Que pudesse dizer mais que palavras...
Uma espécie de canção que falasse de mulheres:
Silvia, Suzana, Carolina, Cassia...
E assim, sendo de mulheres,
pudesse exprimir a ternura consoante das mulheres.
Palavras não se prestam a esse tipo de canção. Não existem. Se perdem.
Eu queria escrever letras que fossem poesia...
Que pudessem transmitir o amor consoante das mulheres.
Amanhã!! Quem sabe amanhã?? Quem sabe?...
Quem sabe não se inventam amanhã palavras,
em que eu pudesse dizer o amor consoante das mulheres,
a ternura simples das mulheres.
(Palavras maiores que palavras.)
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